terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Corrida de cavalo


Fui chamada para um trabalho hoje, mas não sabia direito do que se tratava. Chegando lá, era um espaço de apostas de corrida de cavalo. Primeiro fizemos algumas das fotos individuais e depois aproveitamos para apostar também. Eles nos deram uns vales-aposta de 2 reais. Eu apostei em todas as corridas no cavalo 1, sempre com aposta placé. Acabei ganhando ao todo vitoriosos cinco reais e vinte centavos! Foi divertido!

domingo, 27 de janeiro de 2008

Aulinha de teatro

Hoje foi minha primeira aulinha de teatro! Achei super legal que a Luana e a Leilane resolveram fazer o curso comigo. Acordamos cedo e fomos juntas à escola. A Dona selma, como sempre, nos recebeu como uma mãezona. O problema é que hoje não era bem o primeiro dia, mas o último dos alunos da turma anterior. Mesmo assim ficamos para ter uma idéia do curso. Fazia tanto tempo que eu não pegava aulinhas assim (pois as de mestrado são completamente diferentes), que fiquei super empolgada. Sentir o sabor de conversar na sala de aula novamente e me sentir como nos tempos da faculdade foi uma delícia. Fiquei planejando comprar meu caderninho e tudo... Encontramos a Roberta, que estava na mesma situação que a gente e logo se enturmou conosco. Nós já nos conhecíamos de vista, pois havíamos nos cruzado em testes. Num intervalo de aula fomos nós quatro dar uma volta e fomos meio que assaltadas. Nem posso dizer que foi exatamente um assalto, porque naquela situação foi mais uma folga imensa do cara. Ele foi chegando pra cima da gente e dizendo: "Sem problemas, vão passando as notas." Eu não entendi e perguntei o que ele queria e ele repetiu "as notas". Aí eu gritei pras meninas: "Vamos correr!" Corremos e entramos num restaurante. Muito folgado o cara.

Depois saímos pra almoçar na padaria. Na volta, a Dona Selma estava na esquina do outro quarteirão parada. Estava esperando a gente voltar. Realmente é uma mãezona. Voltamos pra escola. A aula de interpretação era sobre Brecht. Depois o professor, Régis, nos introduziu ao conteúdo do próximo módulo: Artaud. Eu questionei tanto que a Luana disse que tinha que colocar fita adesiva na minha boca, como a foto que temos da aula do Signates. Por algum motivo secreto, sala de aula é para mim um lugar muito propício a conversas.

No final da tarde, fomos ao McDonalds só para pegar a Pucca do McLanche Feliz. Como não tinha a mais bonitinha, peguei a do sorrisão. Depois dei-a para a Luana, que está colecionando. Até fiz uma sessão de fotos da coleção de Puccas dela. À noite, entre a mulherada na sala de TV, estávamos eu, Luana e Iasmine reclamando de sono. Eu me segurava para não dormir, para conseguir pegar no sono mais tarde e regular meu horário. Quando voltei para meu quarto e comecei a me organizar para dormir, alguém bate na porta do meu quarto. Eram a Luana e a Iasmine, perguntando se eu tinha ouvido o barraco no prédio ao lado. Eu não. Fomos pro quarto da Iasmine tentar ouvir o escândalo que envolvia um casal e duas mães-sogras. Mas parece que o barraco tinha acabado. Acabamos batendo papo até 3 da manhã. Isso porque éramos nós que reclamamos de sono o dia inteiro. Brincamos dizendo que poderíamos justificar a noite insone explicando que o barraco dos vizinhos não nos deixara dormir.

Agora pra coisa ficar engraçada mesmo, só falta alguém vir comentar no meu blog que eu não posso intitular este tópico de "aulinha de teatro", porque a aula é boa, então tenho que chamar de aulão. Dai-me paciência, ó Deus.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Jogos de linguagem

Houve uma época em que, quando eu conversava com a Júlia, não importava sobre que assunto fosse, ela concluía: "isso é questão de jogo de linguagem". E era. Viva Wittgenstein. Entender que o sentido das palavras reside em seus usos e varia a cada jogo de linguagem resolveria vários conflitos. Tentar entrar no jogo do outro, interpretar o que o outro diz na linguagem dele, em vez de dar uma sentença baseada em sua própria, também.

Pois uma coisa que me cansa muito é entrar em infinitos desentendimentos por conta da linguagem. Por exemplo: não é que consegui levar dois pitos de pessoas que não faço idéia de quem sejam, em meu próprio blog, por falar em "'showzinho' da Isabella Taviani"?!! De acordo com eles, é um showzaço, pois ela é o máximo, isso e aquilo. E quem disse que não é?!! Tenha a santa paciência! Poderia ser a maior celebridade, a mais bela voz e o c..., mas se cantasse com um violãozinho e o aconchego de um monte de almofadas para nos acomodarmos, seria SHOWZINHO e pronto!!! Preciso explicar que "inho" não é desconsideração, mas que dá a idéia de aconchego?

Enfim, tenho que entender que ninguém nasce sabendo e muito menos convivendo comigo, para ter que entrar nos meus jogos de linguagem. Mas para quem joga frescobol ( quem fala minha língua vai entender...), a negociação linguística é até interessante. Debater o que cada um entende por uma expressão e se interessar por entender a linguagem do outro. "Ah, quando eu uso tal palavra eu quero dizer isso. Você quer dizer aquilo? Ah, sim." É um exercício de compreensão.

Mas bom mesmo é quando você encontra aquelas raríssimas pessoas com quem há um entendimento imediato. A minha é a Júlia. A conversa flui naturalmente. Nas pouquíssimas vezes em que trava, a gente debate até entender a língua da outra. A gente sabe que é tudo questão de jogo de linguagem...

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Deu pizza!


Hoje fomos a um rodízio de pizza maravilhoso, aonde a Karine há uns dias já prometia nos levar. Nesta foto ainda éramos moças civilizadas e decentes, porque quando as pizzas começaram a chegar, foi uma loucura só! Pra começar, o primeiro sabor que me serviram era mousse de morango. Eu preferiria ter começado com uma pizza salgada, mas recusar mousse de morango? Depois apareceram com mousse de maracujá e eu também aceitei. Quando me ofereceram mousse de manga, aí foi demais. Recusei com o coração na mão. Comi pizza de camarão, de palmito, de coração de galinha (!), de strudel, salada de frutas, banana split, sem contar, é claro, todas as mousses. Delícia!

sábado, 19 de janeiro de 2008

Parece até mentira...

É incrível, fico até chocada. Eu digo meio brincando que tenho super-poderes, mas estou começando a acreditar! Não é que lavar o cabelo faz chover de verdade?!! Sempre acontece! O tempo pode estar todo dia quente. Quando lavo o cabelo, chove. Eu saio do banho ouvindo trovoadas!

Sei que é um poder que herdei de família. Da minha mãe, mais especificamente. Mas com ela é levemente diferente. Em vez de lavar o cabelo, ela lava o carro.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Sem ventilador... morro de calor.
Com ventilador...fico resfriada.

Oh, dúvida cruel! Por enquanto, estou resfriada...

domingo, 13 de janeiro de 2008

Reconquistando meu espaço...literalmente!

Para surpresa e felicidade geral, hoje tomei vergonha na cara: resolvi arrumar meu quarto antes que a bagunça me expulsasse. Primeiro fui ao Extra e comprei um ventilador e um filtro solar, para sobreviver ao verão carioca. Depois fui andando pelo quarto com uma caixa na mão e o cesto de lixo na outra. A primeira era para os papéis que poderiam vir a ser úteis um dia. O segundo, nem preciso dizer. Pois bem, descobri que sou uma acumuladora maluca. Noventa por cento dos papéis que eu guardava eram completamente inúteis. Tinha papéis e papéis do Itaú (que manda mais correspondência que a Seleções), comprovantes de banco já desbotados, bilhetes de avião cujo vôo há muito havia sido realizado, entradas de teatro, cinema, etc. e etc. Bagunça que não acaba mais. E não acaba mesmo. Até agora não consegui terminar a organização e pelo jeito não vai ser hoje. Uma pena, pois não sei que outro dia vou acordar disposta a arrumar o quarto. Costuma ser um acontecimento raro. Mas acho que minha pressão caiu. Estou me sentindo tonta e fraca. Vou tomar um banho e me deitar. Não fosse isso, eu já acabaria com a bagunça. Acho que arrumação me adoece...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008


Natal dos amigos

Com um pouco de atraso, quero falar aqui sobre o Natal dos Amigos. Peço desculpas por não haver fotos, já que ainda não consegui baixá-las, e pela atual falta de assiduidade com o blog, pois Goiânia me deixa meio distraída com as questões virtuais.

Dia 5, sábado passado, comemoramos aqui em casa nossa festa de Natal dos Amigos.
Quando os primeiros convidados começaram a chegar, tudo se dissipou: o cansaço, o desânimo... foram substituídos por uma eufórica alegria que durou a noite inteira. Fiquei olhando a chegada dos amigos, os velhos e os novos: Jaílton e Fran, Taís, Erika e Cleiton, Erika e Rodrigo, Júlia e Fernando, Jade, Renata, Elisa, Letícia, Leandro, Dani, Nel, Altair (!!), Georgia, Leo e Apolo, Eduardo, Maria Cristina e Renato, Marcelo e Thaís.

Além de divertidíssima, a noite também foi produtiva: encontramos todos os colaboradores para nossa revista-site-blog que nos fará ganhar muito dinheiro dando palpites sobre o que quisermos! Tem as palpiteiras de assuntos gerais, eu, Júlia, Maria Cristina e Erika, a colunista de meio ambiente, Taís, os de assuntos médicos, Erika e Cleiton, a de maternidade, Georgia, o de literatura, Leandro, a nutricionista, Elisa, e por aí vai...

As crianças (duas Letícias e Jade, acho que todas maiores que eu) organizaram a brincadeira de perguntas. Depois fizemos a dos balões. O grande vencedor foi o Renato, que ganhou uma latinha de Sonho de Valsa, para sorte da Maria Cristina.

Foi bom tirar uma nova foto de peixinho com o Leandro e a Maria Cristina, me divertir rindo das infinitas histórias da Júlia, encontrar os parentes de sangue e de alma, Erika prima, Erika irmã e prima Taís, rever aqueles amigos do tempo da pedra, como o Altair, discutir com a galera do esporte sobre o Atlético Goiano e ver o barrigão da Georgia.

Quanto à ceia, faltam palavras e sobra saliva... Teve o tender com farofa que fizemos e que eu jurava que era ave. O primeiro arroz da Júlia. O fricassê da Maria Cristina, com batata palha separada. O risoto-salada de arroz-feijoada (que na verdade é arroz à piamontese) do Leo e da Geo. Sobrou comida, para espanto da Júlia, que fez terrorismo com medo de faltar. Um dia ainda abro um tópico só contando as histórias dela. De sobremesa, teve a torta de limão deliciosa da Renata, o doce de chocolate com morango que a Maíra fez para a Júlia levar (por falar em Maíra, o Pedro Vinícius é o bebê mais lindo que existe no mundo), a paglia italiana que fiz com a Lê e os inúmeros potes de sorvete dos sem tempo ou sem jeito na cozinha. Ah, e é claro que cantamos uma canção natalina antes da ceia, porque a coisa não é bagunçada assim, não.

O amigo secreto, assustador. Desde o primeiro ano da faculdade, uma incrível coincidência-destino-feitiço faz com que eu e a Georgia todo ano tiremos o nome uma da outra. Quando ela revelou seu amigo secreto, fiquei em estado de choque e senti minha cabeça toda arrepiada! Ganhei um lindo quadro de origami e o jurássico registro das batatas do primeiro ano de faculdade. Quem estava lá entende. Demos muitas risadas e muitos suspiros durante a revelação. Imaginem a cena: o Leandro alucinado rasgando a sacola e a caixa do seu presente. Todo mundo suspirando com o presente lindo que o Apolo ganhou da Erika. As crianças fazendo torcida para receberem o pacote da Ri Happy, que acabou sendo o presente do Fernando pra Júlia, para decepção infantil geral. A Maria Cristina ganhou um porta-retrato com a foto dela com o Renato segurando o porta-retrato do ano passado com outra foto dos dois. Fotografamos novamente para fazermos um porta-retrato infinito. Ah, e para quem ficou com inveja da camiseta que dei para o Fernando, espiem o blog do Fernando Codeço, que é um link do meu blog, para verem os trabalhos lindos que ele faz. O Rodrigo conseguiu enganar a Erika, fingindo que saiu com ela, que acabou ganhando um presente extra, que manteve em segredo. A Marina confundiu todo mundo com uma história de Farinha Láctea e ainda por cima dizendo que havia saído com a Gisele (quem é Gisele? boa pergunta). A Elisa, como boa nutricionista, se recusou a dar só balinhas para a Jade e caprichou na cestinha, incluindo até maçãs.

No fim, muitos abraços e votos de um Feliz Natal. No ano que vem tem mais...