domingo, 27 de janeiro de 2008

Aulinha de teatro

Hoje foi minha primeira aulinha de teatro! Achei super legal que a Luana e a Leilane resolveram fazer o curso comigo. Acordamos cedo e fomos juntas à escola. A Dona selma, como sempre, nos recebeu como uma mãezona. O problema é que hoje não era bem o primeiro dia, mas o último dos alunos da turma anterior. Mesmo assim ficamos para ter uma idéia do curso. Fazia tanto tempo que eu não pegava aulinhas assim (pois as de mestrado são completamente diferentes), que fiquei super empolgada. Sentir o sabor de conversar na sala de aula novamente e me sentir como nos tempos da faculdade foi uma delícia. Fiquei planejando comprar meu caderninho e tudo... Encontramos a Roberta, que estava na mesma situação que a gente e logo se enturmou conosco. Nós já nos conhecíamos de vista, pois havíamos nos cruzado em testes. Num intervalo de aula fomos nós quatro dar uma volta e fomos meio que assaltadas. Nem posso dizer que foi exatamente um assalto, porque naquela situação foi mais uma folga imensa do cara. Ele foi chegando pra cima da gente e dizendo: "Sem problemas, vão passando as notas." Eu não entendi e perguntei o que ele queria e ele repetiu "as notas". Aí eu gritei pras meninas: "Vamos correr!" Corremos e entramos num restaurante. Muito folgado o cara.

Depois saímos pra almoçar na padaria. Na volta, a Dona Selma estava na esquina do outro quarteirão parada. Estava esperando a gente voltar. Realmente é uma mãezona. Voltamos pra escola. A aula de interpretação era sobre Brecht. Depois o professor, Régis, nos introduziu ao conteúdo do próximo módulo: Artaud. Eu questionei tanto que a Luana disse que tinha que colocar fita adesiva na minha boca, como a foto que temos da aula do Signates. Por algum motivo secreto, sala de aula é para mim um lugar muito propício a conversas.

No final da tarde, fomos ao McDonalds só para pegar a Pucca do McLanche Feliz. Como não tinha a mais bonitinha, peguei a do sorrisão. Depois dei-a para a Luana, que está colecionando. Até fiz uma sessão de fotos da coleção de Puccas dela. À noite, entre a mulherada na sala de TV, estávamos eu, Luana e Iasmine reclamando de sono. Eu me segurava para não dormir, para conseguir pegar no sono mais tarde e regular meu horário. Quando voltei para meu quarto e comecei a me organizar para dormir, alguém bate na porta do meu quarto. Eram a Luana e a Iasmine, perguntando se eu tinha ouvido o barraco no prédio ao lado. Eu não. Fomos pro quarto da Iasmine tentar ouvir o escândalo que envolvia um casal e duas mães-sogras. Mas parece que o barraco tinha acabado. Acabamos batendo papo até 3 da manhã. Isso porque éramos nós que reclamamos de sono o dia inteiro. Brincamos dizendo que poderíamos justificar a noite insone explicando que o barraco dos vizinhos não nos deixara dormir.

Agora pra coisa ficar engraçada mesmo, só falta alguém vir comentar no meu blog que eu não posso intitular este tópico de "aulinha de teatro", porque a aula é boa, então tenho que chamar de aulão. Dai-me paciência, ó Deus.

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