segunda-feira, 20 de junho de 2011

Paraisópolis


Nos encontramos no caminho dos malditos. Eu subi dois degraus para alcançá-lo. Ele pediu que eu trouxesse um pedaço do céu. Eu, que não soube que azul escolher, trouxe uma nuvem. O Universo rindo de mim e eu rindo junto. Menino de skate na vila. Imensidão. Êxtase. Bandeirolas e vinho barato. Essa luz amarela é linda, mas dói de beleza. Eu doo. De doar e de doer. Nome Jonas, apelido Serafim. Pode acontecer. Eu gosto dos ossos e dos lugares estranhos. O mesmo presente burocrático. A mesma paixão por rituais. Se ele disse, fui eu quem pensei. E por que não paro de pensar?

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